O preço do prazer: como a luxúria está custando mais dos homens negros do que eles percebem

Por Trish B., editor premiado + comentarista cultural

A luxúria é fácil. A disciplina é divina.

Em uma sociedade que recompensa a bravata e a conquista, muitos homens – principalmente homens negros – estão sacrificando seu futuro por prazer fugaz. O custo nem sempre é imediato. Ele vem em momentos perdidos, legados fraturados e potencial deixados não realizados. Vem silenciosamente, na forma de feridas e padrões não reinados que se repetem geração após geração.

Havia um homem – vamos chamá -lo de Marcus.

Ele era carismático, talentoso e criado na igreja negra. Sua mãe orou por ele. Seu pai o ensinou a liderar. Em seus trinta e poucos anos, Marcus teve filhos com três mulheres diferentes, perdeu o casamento e assistiu sua carreira que antes era promissor se desenrolar. Ele não era violento. Ele não era descuidado com palavras. Mas ele era descuidado com energia – e a luxúria era sua droga de escolha.

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Toda vez que a vida o pressionava, ele buscava alívio temporário em um novo corpo. Uma nova emoção. Uma nova ilusão de controle. Ele confundiu o conforto com clareza. Sexo com conexão. Atração com valor. E por trás de todo clímax estava a lenta erosão do propósito. Ele uma vez admitiu a um amigo: “Sinto que estou sempre começando de novo. Toda vez que a paz se aproxima, eu arruino”.

O que Marcus não disse – mas o que sua vida revelou – é isso: ele nunca havia dominado a arte de dizer não. Seu corpo liderou. Sua mente se seguiu. Seu futuro esperou. E seu legado chorou.

Mas Marcus não está sozinho.

Em toda as comunidades, os homens negros são condicionados a medir a masculinidade por desempenho – como muitas mulheres elas podem atrair, quão desejáveis ​​elas parecem, quão dominantes parecem. Mas o domínio sem disciplina não é poder. É uma armadilha.

De fato, as estruturas sistêmicas já empilhadas contra homens negros – o encarceramento de massa, a disparidade econômica, a deturpação na mídia – são apenas mais perigosas quando a luxúria se torna um estilo de vida. A mesma sociedade que hipersexualiza os homens negros também os criminaliza. Profita seu prazer e pune sua dor.

De acordo com o Journal of Black Sexuality and Relationshing, o trauma não resolvido – principalmente a sexualização da infância e a negligência emocional do adulto – pode se manifestar como comportamento hipersexual, especialmente em homens negros que nunca receberam a linguagem para a expressão emocional. Na ausência de cura, a luxúria se torna um mecanismo de enfrentamento. Mas, diferentemente da cura, a luxúria sempre pede mais do que dá.

E com muita frequência, são mulheres – e às vezes até parceiros masculinos – que se tornam danos colaterais no prazer de outra pessoa. É doentio. É nojento. E raramente é reconhecido.

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Vemos isso nas mídias sociais, onde a validação masculina está ligada a quantas mulheres elas atraem, não quantos elas honram. Vemos isso na TV, onde a toxicidade é reembalada como charme. Nós o vemos na barbearia, no vestiário, no bate -papo em grupo. E nós o vemos nos inúmeros lares quebrados onde o amor morava, mas o ego se mudou.

Vamos ficar claros – isso não é sobre demonizar a sexualidade. O sexo é sagrado. A conexão é poderosa. Mas qualquer coisa sagrada mal utilizada se torna perigosa. A verdade é: a luxúria torna os homens previsíveis. E em um mundo construído para explorar essa previsibilidade, os homens negros que não têm restrição se tornam alvos fáceis – para manipulação emocional, dreno financeiro e declínio espiritual.

As mulheres sabem disso. Alguns exploram. Especialmente em uma cultura em que o capital social e o ganho monetário podem estar ligados a quem você dorme, com quem expõe ou quem você prende. De escândalos de influenciadores a esquemas de aprisionamento, de apenas fãs à falsa intimidade – muitas mulheres aprenderam a transformar a fraqueza masculina em alavancagem. Na namoro inter -racial, essa dinâmica se torna ainda mais complexa, pois os homens negros às vezes são atraídos por suavidade e submissão estética, enquanto, sem saber, entra em relacionamentos que não nutrem toda a sua identidade – apenas suas fantasias.

Mas isso não se trata apenas de exploração dos outros. É sobre responsabilidade dentro.

Porque o verdadeiro flex? A verdadeira evolução? Não está em quantas mulheres você pode dormir. É de quantas tentações você pode se afastar. É na escolha do propósito sobre o prazer. Paz sobre padrões. Chamando o caos.

Toda vez que um homem diz não ao que não o serve, ele diz sim a tudo o que o fará.

Isso não é vergonha. É sobre despertar. Porque todo dia um homem cede para luxúria, ele abandona um pedaço de si mesmo. Sua energia se espalha. Seu foco desaparece. Seus atrasos no destino. Mas quando ele escolhe disciplina, ele escolhe o legado. E isso é um sistema sem sistema, sem estereótipo, nenhuma sedução pode roubar.

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É hora de elevarmos a fasquia para nossos homens. Não com perfeição, mas com visão. Não com punição, mas com propósito. O mundo não precisa de mais homens que possam encantar uma sala. Precisa de mais homens que podem se conquistar.

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